terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Julian Assange, by Ian Fleming

Concordando-se ou não com o que Julian Assange fez nos últimos dias o que é certo é que os contornos em torno da sua detenção fazem lembrar os melhores filmes de espionagem.
As opiniões relativamente ao que foi feito são extremadas. Ou se apoia incondicionalmente ou se repudia de forma muito firme.
Ora, a resposta de Sarah Palin e de alguns democratas americanos é exemplo disso. Gritar ao mundo que Assange deveria ser perseguido como um terrorista e mesmo assassinado não mostra coisa muito boa. Aliás, demostra o incómodo que as revelações causam e que não serão apenas revelações de cusquices de porteira.
Por outro lado uma enorme quantidade de anónimos e caras conhecidas apoiam publicamente o jornalista e fundador do Wikileaks. Houve mesmo quem se oferecesse para pagar a caução, caso fosse estabelecida.
Concordando-se ou não com a publicação, neste momento o que estranho é a forma que foi encontrada para se silenciar Julian Assange. Encerram-se as contas dos servidores, Pay Pal, conta na Suíça (o eterno neutro), Visa e Mastercard, etc. O fulano é acusado de sexo sem preservativo e a justiça inglesa pondera a sua extradição. O Vale e Azevedo (gente séria e fina) continua a viver à grande em Londres e o pedido de extradição foi negado.
Concorde-se ou não, os contornos são muito Hollywoodescos.
E é isso que fica...


P.S. - Aqui fica um exemplo de algum bom senso na análise deste filme.

2 comentários:

Teresa disse...

Caraças, hoje quando li a notícia da prisão preventiva também pensei de imediato no Vale e Azevedo...,

Doxa disse...

Pois é... Mas tenho que confessar que foi um amigo que mo recordou.